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Pandemia e ensino remoto: desafios para pensar o agora e o futuro

A pandemia da Covid-19 e a necessidade do fechamento provisório das escolas teve grande impacto na educação e também acelerou a transição digital nas Escolas, trazendo a necessidade de repensar práticas pedagógicas para o futuro

Com a pandemia do novo coronavírus, a educação passa por um dos maiores desafios que já enfrentou. Segundo dados levantados pela Unesco, mais de 800 milhões de estudantes tiveram as aulas interrompidas ao longo de 2020 e 2021. O Brasil está entre os 4 países com período mais prolongado de fechamento de escolas, com 40 semanas.

Mapa mostrando o tempo de fechamento das escolas por país durante a pandemia do Covid-19
Duração do fechamento total ou parcial das escolas, Fonte: UNESCO

No Brasil, juntando os sistemas público e privado, são mais de 47 milhões de crianças e adolescentes do ensino básico fora das escolas. Situação que só se assemelha à vivida durante a pandemia de gripe espanhola, em 1918. No entanto, se há quase cem anos atrás não havia nenhuma possibilidade de amenizar a crise e a solução encontrada foi aprovar todos os alunos sem provas finais, hoje em dia temos as possibilidades abertas pelas Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC). 

Sem sombra de dúvida, a internet abre novas possibilidades de comunicação entre escola, professores e alunos e possibilitou que não houvesse uma paralisação completa no calendário escolar. No entanto, a adaptação ao ensino remoto não vem sendo fácil, especialmente diante de uma situação de muito insegurança e impossibilidade de afirmar quanto tempo a situação ainda vai durar. Mais de um ano depois do início da pandemia, os desafios enfrentados por professores, pais e alunos ainda são muitos. 

Neste texto, vamos conversar um pouco sobre estes desafios e refletir sobre o que podemos aprender com a experiência. Vamos lá?

Estresse e sobrecarga

A necessidade da criação de uma alternativa frente à necessidade de fechamento das escolas fez com que o ensino remoto fosse implementado sem o planejamento ideal e muitas vezes sem tempo para preparação técnica para professores, alunos e pais. A principal consequência disso foi estresse e sobrecarga para todos os envolvidos.

Provavelmente, os professores foram os mais impactados, sendo obrigados a continuarem trabalhando em condições desfavoráveis. Em pesquisa realizada com 15.642 professores da rede básica de ensino, 82% afirmaram que tiveram um aumento significativo na jornada de trabalho e 89% dizem não ter tido qualquer experiência prévia com ensino remoto.

Mais de um ano depois do início da pandemia, os professores se reinventaram, adaptando-se às novas tecnologias e mudando suas práticas, estando ainda mais presentes junto aos alunos para superar as dificuldades. O segundo semestre de 2021 e a possibilidade de volta às aulas, é um fator especial de motivação para os professores.

Já os alunos enfrentam uma sobrecarga cognitiva e emocional, gerando cansaço e agravamento de quadros depressivos. Para crianças e adolescentes, é muito difícil manter em uma aula online o mesmo nível de atenção durante os 50 minutos de uma aula tradicional. A maioria dos estudantes enfrenta dificuldade para gerir o próprio tempo e para encontrar motivação. Naturalmente, a sobrecarga em casa atinge também os pais, que precisam lidar com a falta de preparo para acompanhar as atividades dos filhos, a falta de estratégias para motivá-los, e o excesso de compromissos. 

No entanto, um bom planejamento das atividades remotas pode ajudar a superar esse desafio. Em plataformas pensadas para o ensino remoto, as metodologias utilizadas não seguem o padrão tradicional e por isso funcionam e mostram evolução dos alunos. As Escolas que utilizam a Educacross têm como certificar o tempo de atividades dos alunos, bem como as habilidades desenvolvidas e a evolução do desempenho em comparação a si mesmo e à turma.

Pandemia e o aumento da desigualdade

Um outro grande desafio trazido pelo ensino remoto adotado durante a pandemia é não deixar que a desigualdade entre alunos de escolas públicas e particulares cresça ainda mais. O primeiro passo, sem dúvidas, é garantir o acesso à internet, extremamente precário em áreas rurais e menos favorecidas. 

Segundo censo mais recente do IBGE, 79,9% dos lares brasileiros têm acesso à internet. No entanto, o acesso é desigual: o número vai para a faixa dos 40% em áreas rurais. Também é preciso levar em consideração que a forma como se dá o acesso à internet é também desigual: enquanto  uma esmagadora maioria dos estudantes da rede particular possui computador em casa (apenas 3% declararam que acessa a internet apenas pelo celular), na rede pública, um em cada três alunos dispõe apenas do telefone para realizar as atividades escolares.  

Veja abaixo um infográfico com os números da desigualdade no acesso à internet no Brasil:

Além disso, a rede pública levou mais tempo que a rede privada para oferecer alternativas ao ensino presencial e alunos de 14 das 27 capitais ficaram com as atividades completamente suspensas por mais de 35 dias. 

No início da pandemia, a Educacross ofereceu serviços gratuitos às escolas de todo o Brasil. Como a crise de saúde perdura, as escolas que entraram no programa de gratuidade continuam utilizando a Plataforma gratuitamente até o fim de 2020.

Uma tríade de sucesso foi formada entre a Educacross, a ONG HumaniTI e a rede municipal da cidade de Osasco (SP). Os alunos do Ensino Fundamental I estão aprendendo de forma lúdica, envolvente e significativa. As dificuldades ligadas à disponibilidade de dispositivos é um fator relevante no setor educacional público, mas há muita disposição dos atores educacionais envolvidos no compromisso de não interromper o ensino e a aprendizagem durante a pandemia. Os resultados são excelentes.

Diretrizes para o MEC para 2021

Frente aos desafios enfretados e à incerteza sobre o desenvolvimento da pandemia, o MEC lançou no final do ano passado uma nova diretriz que autorizou as escolas a manterem o ensino remoto até o final de 2021. O documento também determinou que as escolas têm autonomia para reorganizar seus calendários e planejamentos curriculares.

Seguindo todos os protocolos de segurança, ano de 2021 começou com a reabertura gradual das escolas. O primeiro semestre foi marcado pela alternância de períodos de ensino híbrido e períodos de ensino presencial, de acordo com o agravamento da situação sanitária do país. Para o segundo semestre, com o avanço da imunização do país, especialmente entre os profissionais da educação, a esperança é que as atividades presenciais sejam aos poucos retomadas.

No entanto, sem sombras de dúvidas, os desafios enfretados durante a pandemia trouxeram diversas lições para o setor educacional. Com a aceleração da transformação digital, as escolas agora colocam em prática todo o aprendizado do período, investindo numa educação híbrida, flexível e que coloca o aluno no centro do processo de aprendizagem.

A nova escola: ensino híbrido e democratização do acesso à internet

A necessidade de distanciamento social durante a pandemia mostrou a importância da democratização do acesso à internet e trouxe à tona a necessidade de se pensar alternativas para modernizar o ensino no Brasil. Estima-se que a pandemia tenha acelerado a transformação digital nas escolas em até de 10 anos. É muito provável que, por razões sanitárias ou climáticas, venhamos a enfrentar novos períodos onde as escolas precisarão ficar fechadas e o ensino híbrido precisa começar a fazer parte do cotidiano escolar.

Mesmo em tempos de normalidade, a adoção do ensino híbrido amplia as experiências de aprendizagem, aproximando a educação formal a um cotidiano permeado pela tecnologia. No entanto, não se trata apenas de dar acesso à internet e computadores aos estudantes, mas de repensar a escola como um todo, reorganizar a sala de aula e realizar um novo planejamento pedagógico. O modelo de ensino híbrido amplia o espaço de aprendizagem, que não está mais restrito às salas de aula. Combinando os espaços físicos da escola com os múltiplos espaços virtuais, o ensino híbrido permite que o aluno aprenda dentro e fora do espaço formal de ensino, de forma contínua e mais conectada à sua realidade cotidiana. 

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Educacross: tecnologia e gamificação na sua Escola

A Educacross une Gamificação, Metodologias Disruptivas, Inteligência Artificial e Neurociência para ampliar as experiências de aprendizagem a partir de jogos digitais educativos. A Educacross é uma plataforma de fun learning que entrega aprendizagem e avaliação em Matemática e Alfabetização, com foco em aumentar o engajamento de alunos e professores.

Desenvolvida para o Fundamental I e Educação Infantil, a Educacross possui forte sinergia com diferentes materiais didáticos e conta com mais de 2.000 jogos que desenvolvem capacidades cognitivas, como a inteligência lógico-matemática e discursiva. 

Os jogos Educacross são construídos a partir de dinâmicas de gamificação adaptativa, proporcionando experiências divertidas e únicas e que respeitam o ritmo de cada criança. O resultado é uma aprendizagem mais envolvente, desafiadora e significativa.

Tudo isso construído a partir de uma fundamentação teórica sólida, que une estudos de diferentes áreas, documentos oficiais como a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e avaliações externas. 

A Educacross tem uma proposta completa, que contempla a implantação da metodologia com formação de professores e gestores, amplo suporte e apoio pedagógico mensal, oferecendo experiências diferenciadas a cada integrante do processo educacional e trazendo resultados impressionantes.

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